A Ponta do Bode é valorizada pelas geoformas de erosão costeira (arribas, rochedos, pilares e arcos litorais) associadas à forte erosão do lado barlavento da ilha. Neste geossítio é possível observar a antiga zona de rift axial do Complexo Vulcânico Intermédio, contextualizada pelo enxame de filões sub-verticais de direção E-W, que alimentou a zona de vulcanismo fissural central ao edifício insular, durante a sua fase de crescimento.
Também é observável depósitos conglomeráticos que preenchem uma paleo-topografia alterosa escavada da Unidade da Encumeada do Complexo Vulcânico Intermédio (CVM1), e separam esta unidade dos produtos vulcânicos das Unidades indiferenciadas dos Lombos e do Funchal do Complexo Vulcânico Superior (CVS 1-2).
Ponta do Bode 2.Fonte: Ecos Machico.